quinta-feira, 2 de maio de 2013

MUDANÇA NECESSÁRIA


                                                       http://www.atividadeeduca.com

               O Ensino Médio precisa mudar para que a aprendizagem seja efetiva e significativa.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Cirandar: rodas de investigação desde a escola



      Acontece desde abril,com final previsto para novembro de 2013, em Rio Grande-RS, no âmbito dos Encontros Riograndinos sobre Investigação na Escola (ERIE) o processo de formação Cirandar: rodas de investigação desde a escola, coordenado pela Dra. Maria do Carmo Galiassi. 

        A Dra. Maria do Carmo Galiazzi é professora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande - FURG,Escola de Química e Alimentos, integra o Grupo de Pesquisa CEAMECIM e é Coordenadora Institucional do PIBID.
       A proposição de formação tem por objetivo discutir a reestruturação curricular proposta pela 18.ª Coordenadoria Regional de Educação do Rio Grande do Sul (18.ª CRE) juntamente com Universidade Federal do Rio Grande (FURG), tendo como participantes os Professores Coordenadores dos Seminários Integradores e demais colegas que atuam no Ensino Médio Politécnico que tenham interesse em integrar o grupo. 
 
      No mes de abril ocorreu o primeiro encontro e estamos agora divulgamos aqui o cronograma de dias e locais das próximas reuniões do Grupo Cirandar para o mes de maio, dando continuidade a este trabalho de qualificar o corpo docente para implementar a nova proposta.
        Ao invés de nos agruparmos por núcleos de escolas,como foi feito anteriormente o Cirandar 2013 está ofertando para maio de 2013  encontros em três turnos para Rio Grande. Nas cidades de São José do Norte e Santa Vitória continuam com reuniões apenas nos turnos da tarde por uma questão de logistica. 

        Segue calendário e cronograma para nosso próximo encontro de maio.
       A coordenação do Cirandar lembra aos participantes que não esqueçam dos registros solicitados no Diário de Campo e as leituras sugeridas.


Data
Local
Atividade para o encontro:

Segunda, 06 maio, manhã,
 9h



Juvenal
1. Leitura do texto
Pesquisar é Construir Argumentos: um caminho para superação de Márcia Bárbara Bini, p. 105. In: Galiazzi, M. C. et. al . Construção Curricular em Rede na Educação em Ciências. Unijuí, 2007 (livro verde entregue no primeiro encontro)

2. Registro no Diário de Campo de:
a) autoavaliação da atividade desenvolvida no primeiro encontro realizado de apresentação da proposta; 
 b) estudo de texto teórico com apresentação de síntese do texto com questionamentos ao texto;

c) Registro respondendo as questões: O que eu aprendi neste mês ao desenvolver o seminário integrado?
O que outros participantes podem aprender a partir do relato da atividade?
O que eu percebi que os alunos aprenderam ao desenvolver seminário?

Segunda, 06 maio, tarde,
 14h



São José do Norte

Quarta, 08 maio, tarde, 14h




Lemos Júnior

Quarta, 08 de maio, noite, 19h




Bibiano de Almeida

Sexta, 10 maio, 13h30



Santa Vitória do Palmar

http://www.investigacaonaescola.furg.br/
Av. Itália, km. 8 s/n - tel: (053)32935204 (PIBID) ou cel. (053)99458151
Campus Carreiros
96201-900 - Rio Grande


sábado, 27 de abril de 2013

TEM QUE MUDAR!

        


        Nos últimos tempos a comunidade gaúcha tem estado diante de uma certeza: o ensino médio tradicional não está dando certo. Mudou o mundo, mudaram os professores, mudaram os alunos e a educação se tornou-se falha. Logo, tiramos dai uma certeza O ENSINO MÉDIO PRECISA MUDAR, precisa se adequar aos novos tempos, aos novos alunos, a nova realidade. 

           Surge uma proposta de mudança onde encontramos o seguinte texto:
 
        A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (BRASIL, Lei nº 9.394/1996, Art. 22).
 
             Em decorrência, o texto legal apresenta o ensino médio como etapa final da educação básica, em continuidade ao ensino fundamental, com os seguintes objetivos:
I – a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamentos posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e desenvolvimento da autonomia intelectual e pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando teoria e prática, no ensino de cada disciplina (BRASIL, Lei nº 9.394/1996, Art.35).


            Surge então uma proposta de mudança: Ensino Médio Politécnico.   Esta modalidade de ensino médio tem em sua concepção a base na dimensão politécnica, constituindo-se no aprofundamento da articulação das áreas de conhecimentos e suas tecnologias, com os eixos Cultura, Ciência, Tecnologia e Trabalho

                 A politecnia se traduz por
[...] pensar políticas públicas voltadas para a educação escolar integrada ao trabalho, à ciência e à cultura, que desenvolva as bases científicas, técnicas e tecnológicas necessárias à produção da existência e a consciência dos direitos políticos, sociais e culturais e a capacidade de atingi-los (GRAMSCI, 1978)
A noção de politecnia diz respeito ao domínio dos fundamentos científicos das diferentes técnicas que caracterizam o processo de trabalho produtivo moderno (SAVIANI, 1989, p. 17).
          
                 É a politecnia, assim compreendida, que se constitui no princípio organizador da proposta de Ensino Médio, seja na sua versão geral, o Ensino Médio Politécnico, ou na versão profissional, Educação Profissional integrada ao Ensino Médio.


           Mas quem qualifica os professores para  trabalhar nesta nova  ótica? Quem qualifica a escola para o novo ensino médio?
        A maioria dos professores da rede tiveram sua formação compartimentada, que levava ao isolamento das disciplinas e a nova proposta é interdisciplinar. Trabalhar interdisciplinarmente requer reuniões, leitura e planejamento conjunto.
          Mas será que a  realidade possibilita horário comum de reuniões e planejamento?  Será que os professores estão conscientes de que hora atividade não é folga e sim hora de trabalho para a preparação da ação docente? 
           Trabalhar nesta ótica requer motivação. Porém, a desmotivação e decepção pelas promessas não cumpridas e pela negação de direiros não é o melhor cenário
         Professores trabalharam durante anos  dando premazia para a memorização de conteúdos e a proposta é que os alunos investiguem, construam o conhecimento de acordo com eixos temáticos. Estamos preparados para a investigação na escola ?
           Será que nossas escolas estão com o espaço físico adequado para se trabalhar nesta ótica?

        Lembrando ainda trechos dos documentos legais

 "O pressuposto básico da interdisciplinaridade se origina no diálogo das disciplinas, no qual a comunicação é instrumento de interação com o objetivo de desvelar a realidade.
A interdisciplinaridade é um processo e, como tal, exige uma atitude que evidencie interesse por conhecer, compromisso com o aluno e ousadia para tentar o novo em técnicas e procedimentos."


       Como fazer  este diálogo sem horários comuns? Sem que os professores tenham motivação? Sem que se tenha acesso a uma biblioteca organizada e atualizada? Sem que se tenha acesso a internet na sala de aula?

    Será que reuniões esporádicas proporcionadas pelas SE e CRE  para um grupo reduzido de professores  onde na maioria das vezes  poucas dúvidas são esclarecidas servem como qualificação do corpo docente???

       Entre tentativas, angústias, dúvidas e certezas,  acertos e erros, troca troca de regras durante o jogo, vamos sendo cobaias de uma proposta na esperança de que dê certo... senão teremos  mais uma geração perdida.

quarta-feira, 24 de abril de 2013



 


 fonte: https://www.facebook.com/tirasarmandinho?fref=ts


E eu pergunto, professor desvalorizado e desmotivado será que consegue fazer um bom trabalho???

DESAFIO: Ensino Médio Politécnico e o SEMINÁRIO INTEGRADO



Desafio: Ensino Médio Politécnico e o SEMINÁRIO INTEGRADO

Estamos vivendo um momento diferenciado na rede estadual deste o início de 2012 com a implantação desta nova proposta para ensino médio. O SEMINÁRIO INTEGRADO é um componente curricular do Ensino Médio Politécnico do Rio Grande do Sul.
Reformar o ensino médio era necessário, mas os gestores do sistema se esqueceram de algo fundamental: motivação dos professores, a qualificação dos profissionais de toda a rede para trabalhar nesta nova ótica e adequação dos espaços físicos para implantação da nova proposta.
Esqueceram-se os gestores que mudar procedimentos metodológicos é o maior desafio, principalmente para os professores. Estes, em sua grande maioria se formaram em uma época que não se falava em “projeto de pesquisa” nem no ensino superior e muito menos no ensino médio.
A proposta tem seus méritos já que a educação tradicional centrada no ensino, na repetição de modelos e no professor está ultrapassada. Uma metodologia de “projeto de pesquisa” focada no aluno, no processo de aprendizagem, na interdisciplinaridade e que também coloca o professor na posição de aprendiz requer uma mudança de paradigma da educação e postura do quadro docente e discente. Há necessidade de se ter professores com horários comuns para reuniões de estudo e planejamento e motivados para reaprender a ser professor voltado para a nova realidade.
O aporte de recursos na escola para garantir a implantação do novo ensino médio é imprescindível. Além destas mudanças na comunidade escolar, a estrutura física da escola também tem que mudar sob pena de se perder uma boa proposta por não se ter a infraestrutura necessária. Sem laboratórios funcionando, sem uma biblioteca atualizada, sem sala de informática em constante manutenção e número de máquinas suficientes para receber uma turma, sem sinal de internet na maior parte dos espaços da escola, sem velocidade de internet capaz de atender a demanda, sem mobiliário adequado estamos fadados a fazer um arremedo de mudança ou ao fracasso.
                                               Cátia Tubino da Rocha
Professora de Biologia e Seminário Integrado


Colégio Estadual Lemos Junior
Rua Dr. Nascimento, 224 - Centro
Rio Grande
(53) 3232-3996